Justiça joga água na lei seca

Atenção! Atenção! Muita calma nesta hora. Se você é daqueles que trafegam no limite de velocidade da via. Não ultrapassa pela direita. Para na faixa de pedestres. Jamais ingere bebidas alcoólicas antes de dirigir. Repudia o uso de entorpecentes. Enfim, respeita as normas de trânsito, então, todo o cuidado agora é pouco.

TIMPONI ESTÁ SOLTOOOOOO!!!!!!!!!!

O professor de educação física Paulo César Timponi [foto], tirou férias de um ano e cinco meses na penitenciária da Papuda. Motivo: em outubro de 2007, ele trafegava em altíssima velocidade pela Ponte JK, completamente embriagado e bateu em outro carro. Saldo: três senhoras morreram na hora.
Timponi não parou para prestar socorro e seguiu com o pé embaixo no acelerador. Foi preso e denunciado à Justiça por crime doloso. A Justiça em primeira instância acolheu a denúncia e Timponi ficou quase 18 meses privado da liberdade. Na quinta-feira, o Tribunal de Justiça do DF reconsiderou a decisão de primeira instância. O que era crime doloso passou a ser culposo (sem intenção de matar). Detalhe: o professor já tinha antecedentes criminais. Respondeu a processo e foi condenado por tráfego de drogas.

Então, senhores e senhoras, jovens, prestem atenção.

TIMPONI ESTÁ SOLTOOOOOO!!! Jogaram água na lei seca

Versão de um sobrevivente - 6 de outubro de 2007
Por volta das 17h do último sábado,Luiz Cláudio Vasconcelos, 50 anos, dirigia um Toyota Corolla ao longo da Ponte JK, no sentido Plano Piloto—Lago Sul.Mais quatropessoas estavam dentro do carro, que seguia pela pista da esquerda.Ao passar por um pardal eletrônico, localizado a cerca de 100m após a ponte, o motorista sentiu uma pancada forte na traseira. Um Golf cinza, conduzido pelo professor de educação física Paulo César Timponi, 49, o havia atingido a mais de 100km/h ao participar de um pega com um terceiro veículo.Luiz Cláudio perdeu o controle do Corolla, que rodou, bateu a traseira num poste de concreto e parou na pista contrária.As três mulheres que estavam sem cinto de segurança no banco de trás foram arremessadas e morreram no asfalto.
As vítimas - A mulher de Luiz Cláudio, Antônia Maria de Vasconcelos, 49, a cunhada dele, Altair Barreto de Paiva, 53, e a amiga Cyntia dos Santos Cysneiros de Assis, 34, perderam a vida na tragédia. Também estava no veículo, ao lado do motorista, o marido de Cyntia, Cássio Rezende de Assis Brito — o casal goiano veio a Brasília especialmente para orientar a decoração da casa de Luiz Cláudio e Antônia. Altair e Cyntiaforam enterradas na capital goiana. Antônia, no Cemitério Campo da Esperança, na segunda-feira. Luiz Cláudio e Cássio sofreram escoriações.

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