Baixaria à vista
Brasília - Será um festival de baixarias. A previsão é de um alto funcionário do Governo do Distrito Federal em relação às eleições de 2010 na capital do país. O eventual confronto entre o governador José Roberto Arruda e o ex-ocupante do Palácio do Buriti Joaquim Roriz promete cenas dantescas. Em meio ou na ponta do conflito está o deputado Tadeu Filippelli, histórico aliado de Roriz, que, meses atrás, rompeu com o ex-governador. Roriz dava como certa sua candidatura pelo PMDB ao governo do DF. Filippelli, que há tempos vinha se tornando cada vez mais próximo de Arruda, deixou claro ao ex-governador que não era bem assim. Aí, o bicho pegou!
O ex-governador, depois de comandar Brasília por cerca de 14 anos, sentiu-se traído pelo seu então braço direito Filippelli. Nas últimas eleições, Roriz conquistou uma cadeira no Senado Federal. Mas se viu obrigado a renunciar, depois da eclosão de um grande escândalo que o envolvia e o dono da Gol, Constantino Oliveira, em transações suspeitas com recursos do Banco de Brasília. Como ingrediente adicional, o escândalo trouxe à tona também a venda de imóveis urbanos, favorecendo o empresário da aviação. Enfim, uma confusão medonha, que, como muitas outras comprometedoras, acabou em pizza.
O sonho de Roriz de voltar ao centro da cena política do DF corre o risco de se tornar um pesadelo. Um novo ingrediente foi adicionado ao imbróglio político. O Ministério Público Eleitoral reprovou o fato de ele anunciar sua candidatura ao governo do DF no último programa eleitoral do PMDB transmitido em cadeia nacional de televisão. O episódio configurou propaganda eleitoral antecidada. De acordo com a legislação eleitoral, ele só poderia se apresentar como postulante do GDF em meados do ano que vem. Agora, é tempo de acompanhar o próximo capítulo dessa história, que promete se transformar em mais uma novela eleitoral. Vamos aguardar.
Se Roriz escapar dessa nova encrenca, a possibilidade da previsão do alto funcionário do governo local se confirmar deverá mudar a atmosfera eleitoral de Brasília ano que vem. A diferença para outras disputas será o maior número de paletas no leque. Em 2010, além dos vermelhos (Agnelo Queiroz, PT) e dos azuis (Roriz), haverá também os verdes (Arruda) na corrida pelo Buriti.
O ex-governador, depois de comandar Brasília por cerca de 14 anos, sentiu-se traído pelo seu então braço direito Filippelli. Nas últimas eleições, Roriz conquistou uma cadeira no Senado Federal. Mas se viu obrigado a renunciar, depois da eclosão de um grande escândalo que o envolvia e o dono da Gol, Constantino Oliveira, em transações suspeitas com recursos do Banco de Brasília. Como ingrediente adicional, o escândalo trouxe à tona também a venda de imóveis urbanos, favorecendo o empresário da aviação. Enfim, uma confusão medonha, que, como muitas outras comprometedoras, acabou em pizza.
O sonho de Roriz de voltar ao centro da cena política do DF corre o risco de se tornar um pesadelo. Um novo ingrediente foi adicionado ao imbróglio político. O Ministério Público Eleitoral reprovou o fato de ele anunciar sua candidatura ao governo do DF no último programa eleitoral do PMDB transmitido em cadeia nacional de televisão. O episódio configurou propaganda eleitoral antecidada. De acordo com a legislação eleitoral, ele só poderia se apresentar como postulante do GDF em meados do ano que vem. Agora, é tempo de acompanhar o próximo capítulo dessa história, que promete se transformar em mais uma novela eleitoral. Vamos aguardar.
Se Roriz escapar dessa nova encrenca, a possibilidade da previsão do alto funcionário do governo local se confirmar deverá mudar a atmosfera eleitoral de Brasília ano que vem. A diferença para outras disputas será o maior número de paletas no leque. Em 2010, além dos vermelhos (Agnelo Queiroz, PT) e dos azuis (Roriz), haverá também os verdes (Arruda) na corrida pelo Buriti.
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