E o feitiço virou...

Política-DF

O feitiço virou contra o feiticeiro? Depois da manobra que levou à falta de quorum na Executiva nacional do PMDB e provocou a saída do ex-governador Joaquim Roriz do partido, é possível supor que a resposta para a pergunta é "sim". Roriz, velha raposa da política brasiliense, não conseguiu o apoio do partido para voltar à cena política da capital da República. Nos bastidores, a versão é que o seu antigo discípulo Tadeu Filippelli, hoje, deputado federal pelo PMDB do DF, conseguiu vencer a primeira queda de braço com seu criador. Agora, o mais provável é que Roriz vá para o nanico PSC (Partido Social Cristão) para entrar na corrida pelo Palácio do Buriti.

Na disputa terá como adversários o atual governador José Roberto Arruda (DEM, ex-PFL)), o senador Gim Argello (PTB) e Agnelo Queiroz (PT). Tanto Arruda quanto Gim também eram da turma do Roriz. Aliás, Gim só chegou ao Senado porque o ex-governador foi obrigado a renunciar à cobiçada cadeira da Câmara Alta do Congresso Nacional depois de um escândalo que envolvia venda de áreas públicas e uso de dinheiro do Banco de Brasília, tendo como parceiro o empresário Nenê Constantino, que, atualmente, responde a processo judicial por prática de subordno de testemunhas em ação em que é acusado de ser mandante do assassinato de duas pessoas. Entre os mortos, está o líder comunitário Márcio Leonardo de Souza Brito, que comandava um grupo de 30 famílias ocupantes de um terreno da viação Planeta, de propriedade da família Constantino

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