Quem puxa aos seus não degenera


Quem não se lembra da dona Weslian Roriz que, em debate entre os candidatos ao Governo do Distrito Federal, declarou que defendia toda essa corrupção que tomou conta do Executivo local? Ela tentou corrigir e fazer com que todos pensassem que era um "ato falho". Cinco meses depois,chega à página virtual do Estadão mais uma gravação da coleção de Durval Barbosa, pivô do escândalo Caixa de Pandora, em que ele repassa algo em torno de R$ 50 mil para a então deputada distrital e hoje federal Jaqueline Roriz e seu marido, Manoel Neto, no mesmo cenário em que outros foram flagrados colocando dinheiro na cueca, nas meias e nas bolsas.
Durval cumpre a promessa de ser um "rolo compressor" contra seus oponentes e desafetos. O ex-secretário de Relações Institucionais do então-governador José Roberto Arruda já provocou desastres na carreira política de diferentes personagens brasilienses. As denúncias de Durval, que deram nome a operação das políciais Civil do DF e Federal, levaram Arruda a ficar preso por mais de dois meses, detonou a candidatura de Joaquim Roriz, pai da ilustre deputada, impediu o megaempresário Paulo Octávio de se manter no comando do Executivo distrital, despachou vários distritais para o ostracismo político e arrebentou o então procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra e sua colega Débora Guerner.
Como ensina o velho adágio popular "quem puxa aos seus não degenera", Jaqueline segue a passos largos o ensinamentos do papai Roriz, com o aval da mamãe Weslian. Engraçado é que a irmã de Jaqueline Roriz, eleita deputada distrital, recentemente subscreveu um documento na Câmara Legislativa que exige do atual governo petista do DF que todos os integrantes do Executivo tenham "ficha limpa". Será que as maninhas brigarram?

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