O impossível é pouco provável

Hoje, viu-se que o impossível pode ser, no máximo, improvável. As emissoras de televisão exibiram para milhões de pessoas o encontro dos presidentes Dilma Rousseff, do Brasil, e Barak Obama, dos Estados Estados Unidos. Uma mulher, ex-combatente da ditadura militar dos anos 1960, presa e torturada. Ele, um negro nascido em um país que estimulou as atrocidades contra os afroamericanos e que se deixou mover pela ku-klus-kan, organização ultradireita, que sustentava suas barbaridades sobre a equivocada ideia de supremacia branca.
O Brasil machista e conservador mudou (ou está mudando). Uma ex-terrorista do bem comanda o país, com sabedoria e eficiência, compromissada em eliminar uma das mais trágicas mazelas humanas: a fome.
Obama tornou real o sonho de Martin Luther King. É um negro no comando da mais poderosa nação do planeta.
Juntos, Dilma e Obama, mostram que o impossível é muito pouco provável.

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