Deploráveis líderes e a finitude
Imagem: internet || Atrocidade na Faixa de Gaza |
O nosso comportamento hostil com a natureza se tornou a pá do coveiro para enterrar a humanidade e tudo mais que é necessário à vida. Ainda assim, diante de realidades tão ruins, os líderes das nações vangloriam-se com a estupidez das guerras.
Putin ameaça os adversários com armas atômica. O que sobrará para ele e outros com igual pensamento para governar e se dizer "poderoso"? Nada. É um estúpido, desumano e cego diante do que ocorre no mundo de verdade. Seu fantástico imaginário está dominado pelo ódio desmedido contra ele mesmo e todos os seres humanos. Benjamin Netanyahu segue no mesmo compasso, no obstinado afã de exterminar o povo palestino.
O planeta está se desintegrando pela incompetência humana de viver em sintonia com a natureza e com tudo que ela oferece aos homens, supostamente seres racionais. Estamos assistindo o ápice da irracionalidade, superando aqueles animais que não têm fala nem manipulam das altas tecnologias. Os avanços fizeram-nos retroceder a uma escala inferior ao do mundo animal.
Lamentável, é o mínimo que podemos dizer, diante da brutalidade insana dos chamados governantes do primeiro mundo, submissos à indústria bélica, das fábricas de venenos e de tantos outros "negócios", verdadeiras armadilhas para a extinção da vida.
Assistir às cenas dos ataques a famintos e indefesos deixa-nos com a alma pranto. Não temos força para estancar os mortícinios. Falta-nos capacidade de compreender gestos tão vis, absolutamente deploráveis, quando o viver exige tanto de cada um de nós. O viver bem só pode ser nutrido pela violência zero, tolerância, respeito e humildade ante a natureza que alimenta todos os corpos existentes no mundo. Basta um olhar para exergar que o outro, a outra, enfim, todos somos iguais, e sem direito a destruição daquele que está ao nosso lado ou onde a vista não alcança.
Somos iguais — sentimos sede, fome, sono, sonhamos, desejamos, amamos, divergimos, rezamos, ou não... O viver bem é fazer ao outro o que gostaríamos que fizessem conosco. Não há magia nem mágica. É simples assim, ainda que a simplicidade seja complexa, somos capazes. Basta querer.
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