Sinais tênues
(Foto: Agência Brasil)
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Não vão, acredito eu, destruir a imagem que reabilitaram nos últimos 35 anos em favor de um projeto egoísta do passageiro assentado no Palácio do Planalto, atrasado e incabível para o momento civilizatório do século 21. Os militares não mergulhariam na vala do retrocesso, com impacto negativo dentro das Forças Armadas. E entre suas fileiras, têm homens com elevada formação intelectual e cientes da tragédia que vem representando o comandante em chefe ao país.
Não acredito que os militares vão voltar seu poderio bélico contra a sociedade brasileira, encarcerada nas mazelas socioeconômicas, derivadas das desigualdades, e que as torna vítima da miséria, do desgoverno, do racismo estrutural e da pandemia. Impossível imaginar que sujariam, novamente, suas mãos de sangue, reavivando as nódoas deixadas por 21 anos (1964/1985) de regime de exceção.
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