Política: Chapéu alheio e os políticos do DF

O governo federal tem um conjunto de programas sociais que, nos últimos anos, fez toda a diferença para melhorar a qualidade de vida da maioria da população e principalmente daquela parcela menos privilegiada. No campo da saúde, por exemplo, o Sistema Único de Saúde (SUS) garante os medicamentos de alto custo para os portadores de doenças crônicas, mantém o programa de atenção básica, com as equipes de saúde da família, garante as ambulâncias do Samu e ainda tem a farmácia popular, que oferece medicamentos a preços infinitamente inferiores aos cobrados pela rede privada de drogarias.
Tem programas com o bolsa família, que dão cobertura às necessidades de alimentos e educação aos mais pobres. Sem contar que o Programa Minha Casa, Minha Vida abriu um leque de opções para que as pessoas realizem o sonho da casa própria.
Esse governo é uma maravilha? Claro que não! Ainda há muito para ser feito para eliminar as injustiças sociais e econômicas da sociedade brasileira e que aprisiona milhares de pessoas abaixo da linha da miséria. Mas é inegável que o perfil da população ganhou novos contornos nos últimos anos.
Pois bem, os candidatos que disputam o comando do Distrito Federal pegaram esses programas e prometem fazer o mesmo, como se fossem autores da ideia. Esqueceram de um detalhe: os programas são federais, custeados pelos recursos da União e, portanto, valem para todos os brasileiros, onde quer que eles estejam. Esqueceram que o DF faz parte do Brasil e a população pobre da capital federal também tem direito, independentemente da vontade deles.
Em resumo: estão fazendo cortesia com o chapéu alheio. Que vergonha!

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