Padrão tupiniquim dá um banho na Fifa




O Brasil conseguiu, efetivamente, promover a Copa das Copas. O padrão tupiniquim deu um banho no padrão Fifa. E, sejamos francos, o padrão Fifa é um fiasco. Não restou dúvida de que as exigências da federação foram para encobrir a incapacidade dela de produzir um espetáculo à altura do maior país latino-americano (pelo menos em dimensões territoriais).

Mais: foram os policiais brasileiros que desmontaram o megaesquema de trambique na venda de ingressos. Eles chegaram ao filho do vice-presidente da Fifa e ainda tem um peixe mais graúdo para ser tirado do aquário da federação. 

Os árbitros, como uma ou outra exceção, foram uma tragédia. Não há adjetivos para qualificar o espanhol Carlos Velasco Carballo, que apitou o jogo entre Brasil e Colômbia. Ele viu o jogador colombiano dar uma joelhada nas costas do Neymar, com uma violência absurda, a ponto de fraturar uma vértebra do brasileiro, e nada fez. Uma complacência inexplicável e revoltante com a agressão.

Ronaldo, o fenômeno, pisou na bola quando se disse envergonhado do Brasil. Ele deveria ter vergonha é da CBF, dos cartolas e, principalmente da Fifa. Ao fim do torneio, padecerá de contratura na língua.

Sem ufanismo, há de se reconhecer que o Brasil não é bom somente na ofertas de craques para o mundo, mas se mostrou capaz de fazer a Copa das copas, como reconheceram os jornalistas esportivos estrangeiros.É um país hospitaleiro, cortês e gentil com os visitantes. Para completar, falta conquistar o hexa. Que tal?

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